O Sul de Minas tem, pelo menos, 21 Unidades Básicas de Saúde com obras paradas. Além do desperdício de dinheiro público, o problema se torna um transtorno para os moradores que precisam desse serviço.
Em Varginha, por exemplo, a obra começou em agosto de 2014, orçada em mais de R$ 1,3 milhões. A obra parou em maio de 2016, praticamente só com a base concluída. Com isso, os moradores do bairro Sagrado Coração continuam procurando atendimento em outras unidades da cidade.
Em Varginha, a obra foi parada antes de completar 50% da obra. Em São Sebastião do Paraíso e Andradas, outras duas sofreram a mesma medida. Além delas, outras 18 unidades tiveram o serviço paralisado após mais da metade estar concluída.
É o caso da UBS de Santana da Vargem, que parou com 55% da construção feita.
Sobre as obras das UBS paradas, a Secretaria de Estado de Saúde diz que algumas pararam por falta de repasse do recurso e outras precisam de correção, devido a exposição a sol e chuva, além de atos vandalismo. A Secretaria afirma ainda que enfrenta um crescente déficit financeiro e que está se esforçando para honrar os compromissos. Juntas, as UBS paradas no Sul de Minas custariam R$ 18,5 milhões.
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais acredita que cerca de 2 mil obras estão paradas em todo o estado.