Uma semana após o rompimento da barragem de rejeitos de minério em Brumadinho (MG), equipes do Corpo de Bombeiros do Sul de Minas chegaram à cidade. Nesta sexta-feira (1º), os 11 militares da região já reforçam as equipes de buscas por vítimas na lama da mina do Córrego do Feijão.
Até a manhã desta sexta-feira, foram registrados pelo menos 110 mortos, 71 deles identificados; 238 desaparecidos; 192 resgatados; 395 localizados; 108 desalojados. Segundo os bombeiros, a chance de encontrar sobreviventes é mínima. Já há a informação de mais corpos localizados nesta sexta.
Nesta sexta-feira, começou uma nova etapa nas buscas. Até agora, os corpos resgatados estavam em regiões superficiais. Agora, o trabalho das equipes de resgate dependerá de escavação.
Há bombeiros de Poços de Caldas, Itajubá, Pouso Alegre, Varginha, Lavras e Três Corações. Os militares, que saíram de Varginha na tarde desta quinta-feira (31), devem ficar na cidade na região metropolitana de Belo Horizonte (MG) por sete dias.
“Você tem uma doutrina de salvamento no qual o Corpo de Bombeiros Militar a utiliza também. Nos primeiros dias, eles estão tendo o contato com a área. Então, até estes três dias, facilita muito a busca e salvamento. Então a partir também do terceiro dia fica até melhor tal situação”, explicou o comandante do 9º Batalhão do Corpo de Bombeiros, Tenente Coronel Alexandre Humia Casarin.
O período de sete dias é o máximo que uma equipe pode ser empenhada para este tipo de operação. “Porque realmente o desgaste físico, psicológico e emocional é muito grande. Então para ali sete dias e depois entra outra equipe”.